Cap.7; Abortos
O Ministério da Magia não mantem registros de abortos, um sinal de desrespeito geral da sociedade bruxa para com eles, eles podem, no entanto, verificar se uma pessoa é um Aborto usando os nomes de seus pais, como demonstrado em 1995 durante a audiência disciplinar de Harry Potter. A prática comum é enviá-los a escolas trouxas e incentivá-los a integrar-se com a comunidade trouxa - uma solução a princípio muito mais amável do que deixá-los viver no mundo mágico, onde serão sempre tratados como cidadãos de segunda classe. Alguns, no entanto, optam por permanecer no mundo mágico, algumas famílias sangue-puristas repudiam quaisquer membros que sejam Abortos os removendo-os de suas árvores genealógicas como fez a Família Black com um de seu descendente, Marius Black. O que causa estranheza é notar que até mesmo famílias tolerantes a trouxas e nascidos-trouxas não têm qualquer consideração para com Abortos.Os Weasley, por exemplo, parecem ter vergonha de um familiar distante que, sendo um Aborto, trabalha no mundo trouxa como contador. Além disso, muitas famílias bruxas, sempre ansiosas para ver os primeiros sinais de habilidade mágica em seus descendentes, ficam frustradas e revoltadas com a perspectiva de que um membro possa ser um Aborto.Bruxos abortados têm diferenças em relação aos trouxas. Estes desconhem por completo a existência do mundo da magia e não podem ver criaturas mágicas. Já os Abortos podem ver e lidar com as mais diversas criaturas mágicas, como provado por Arabela Figg em relação aos Dementadores, existe uma variante extremamente rara dos Abortos, até mais incomuns que eles próprios, são os chamados "Abortos-com-magia", indivíduos que acabam revelando algum poder mágico, mas somente ao sofrerem grande estresse ou emoção forte.